século 21, contexto racista segue operante:
a imagem do homem negro, é uma, deve transparecer força, zero emoções, inabalável, mais força, mais sexualizado, quanto mais preto melhor para uma ou duas situações.

carregamos uma casca amarga conosco, manter essa aparência e emocional nos torna aptos pro corre do dia, pra sobreviver, mas no final, mesmo relutando, cedemos quando encontram nossa doçura, ou quando poucas as vezes permitimos que seja vista. nosso coração não é amargo, é doce, não é como café.

diferente de cascas ou grãos de café que refletem nosso externo, temos campos e horizontes repletos de flores negras, essas que consomem quando pro vezes nos enganamos e perdemos parte desse campo negro de cores e doces, retirados por quem queríamos que provassem desse sabor.

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fotos: jamal | black jesus